Hoje somos sonhos,
cumplicidade
harmonia
amor...

Amanhã, talvez sejamos
uma história
uma lágrima
ainda vivos
ou ainda sonhos...

Tenho medo, lhe entristeço...
Medo do que sinto em meu coração,
do pulsar acelerado
dessa saudade constante
da felicidade em pensar em você

Tenho medo dessa força
que nos faz estar sempre em sintonia
desse desejo de tocar
e sentirmos um ao outro...

Medo do sentimento
que nos faz ir muito além
do que nos é permitido
Atravessar a barreira da tela
e podermos sentir nossos toques...

Loucura,
talvez,
as mãos que tudo dizem,
traduzindo os desejos do corpo e do coração...
O silêncio no olhar,
a procurar pelas respostas
a brilhar,
não ser visto,
não poder expressar.

Ao nos encontrar,
somos dois a buscar carinhos...
esquecemos das horas, que parecem correr
e esquecer do próprio tempo.
Ao nos encontrar,
o medo
a busca,
a saudade,
o desejo...

O medo de perder o momento,
a busca de nossas alegrias,
a saudade contida de todos os dias,
e o desejo de tocar
o intocável...

Autora:
Vilma Galvão


 

 

 
         

Vejam só...
Que história boba eu tenho pra contar
Quem é que  vai querer me acreditar,
eu sou palhaço sem querer

Vejam só...
Que coisa incrível o meu coração,
todo pintado e nesta solidão
espera hora de sonhar

Ah...o mundo sempre foi um circo sem igual
onde todos representam bem ou mal
onde a farsa de um palhaço é natural.

Ah...no palco da ilusão, pintei meu coração
entreguei , entreguei amor e sonho sem saber
que o palhaço pinta o rosto pra viver...

Vejam só...
E há quem diga que o palhaço é,
no grande circo apenas um ladrão
do coração de uma mulher...


 

Soneto do Maior Amor
(Vinícius de Moraes)


Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.



 

 

 

Não é natal
Nem ano bom
Nenhum sinal no céu
Nenhum Armagedom
Nenhuma data especial
Nenhum ET brincando aqui
no meu quintal




Nada de mais, nada de mal
Ninguém comigo além da solidão
Nem mesmo um verso original
Pra te dizer e começar uma canção
 

 

Só chamei porque te amo
Só chamei porque é grande a paixão
Só chamei porque te amo
Lá bem fundo, fundo do meu coração




Nem carnaval
Nem São João
Nenhum balão no céu
Nem luar do sertão
Nenhuma foto no jornal
Nenhuma nota na coluna social



Nenhuma múmia se mexeu
Nenhum milagre na ciência aconteceu
Nenhum motivo, nem razão
Quando a saudade vem não tem explicação
 

 

Só chamei porque te amo
Só chamei porque é grande a paixão
Só chamei porque te amo
Lá bem fundo, fundo do meu coração


(Stevie Wonder/Versão de Gilberto Gil)

 


Como nota musical em minha vida estás.
Compondo a pauta de uma doce melodia
Muitas vezes, oculta, em meus pensamentos,
te vejo querendo partir, sem encontrar uma saída.
Novamente te anelo,
como suave brisa do entardecer
No desejo de te ter...

 

Almas gêmeas eternas prisioneiras do amor
Na dimensão dos mesmos afetos estão
Criando espaços somente seus,
nas câmaras secretas do coração
E o mundo esquecem...

  

Almas gêmeas...

À ti ofereço os meus versos
Sem pudor de admitir
que em ti minha alma estás
E estás em mim
Eternamente enlaçados

 

 

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